Passaram dez anos desde a última vez que andou. O surgimento de uma interessante oportunidade de negócio, e uma escandalosa oferta pela retoma, foram o principal motivo de ter sido relegada para o fundo da garagem.
Falo da minha Yamaha XTZ 750 Super Téneré, matriculada no ido ano de 1990. Vinte e cinco anos de moto.
No último mês de Agosto, enquanto liquidava os cento e vinte e tal €uros de imposto relativo a outra moto, apercebi-me de quão irracional estava a ser, depois de ter na garagem uma moto isenta e que poderia colocar a circular. Decidi então vender a moto mais recente e, com o dinheiro da venda reabilitar a Super Téneré. Para isso necessitava :
- Verificar o alinhamento da ciclística;
- Pintar as tampas do motor e os copos da suspensão (alumínio oxidado);
- Reparar integralmente os carburadores;
- Substituir todos os fluidos e filtros;
- Reparar ou substituir escape;
- Substituir colectores de escape;
Isto seria o fundamental para tornar a moto operacional, sem que me envergonhasse. Comprei os materiais e procedi à sua montagem. Porém, há algumas coisas de que não abdico e decidi meter mãos à obra.
- Refiz a instalação eléctrica, dotando todos os circuitos de potência (iluminação) com relés auxiliares;
- Instalei um circuito dependente da ignição para o accionamento de acessórios (tomada DIN; 2x tomadas USB; GPS;
- Instalei um voltímetro;
- Construí e instalei um lubrificador automático da cadeia de transmissão;
- Construí e instalei vedantes para os passadores de combustível;
- Instalei um passador de combustível principal, accionado por vácuo;
- Instalei um dispositivo de alarme;
- Montei punhos aquecidos;
- Construí um visor de protecção frontal mais elevado e instalei-o;
- Mandei estofar o assento.
- Pintei a Topcase (e o capacete);
Eis como ficou a máquina:
Etiquetas Technorati: Yamaha XTZ 750,Super Téneré
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